Entre a distopia em que vivemos, os lugares acinzentados do costume, estruturas desumanas que insistem em prolongar-se no tempo e no espaço, urgem conspirações, vozes limpas, olhares claros. Urgem resistência e aventura. Urge não esquecer o caminho limpo antes em curso.
Era obscura, a que vivemos. Lugar abafado, o que habitamos. Se abrirmos uma frecha no muro, talvez passe pelo menos uma brisa.
Between the dystopia we are living, the greyish usual places, inhuman structures insistently distending themselves through time and space, conspiracies, clean voices, and clear eyes are urgent. Resistence and adventure are urgent.
Not forgetting the fresh path we started treading is urgent.
Obscure age, the one we live in. Sultry place, the one we inhabit. If we open a breach in the wall, perhaps a breeze can pass.
Conspiremos, pois. Não há nada que nos proiba de nos vermos por aí, em espaços que não existem, lugares invisíveis que só se constroem habitando.
A porta está aberta. Dentro da pequena câmara, há uma luz acesa. Se vos parece um convite, é porque é disso que se trata. A lareira está acesa, há o que comer e beber, há vozes que circulam no espaço morno.
Aqui, há sempre espaço para mais um corpo. Entrem. Sejam bem vindos.
Let us conspire. For nothing forbids us from meeting in spaces which don´t exist, invisible places only possible when lived in.
The door is open. Inside the small chamber, the light is on. It may seem like an invitation, because it is so. The fire is lit, help yourselves to food and drinks. Let your voice join the voices moving in the warm space.
In here, there´s always room for another body. Come in. You´re very welcome.
Volume 006 António Pedro Ribeiro
Volume 005 Nu No
Rádio Ráfaga
Volume 004 Sashimi Fishmonger
(Francisco Babo e Kauê Gindri)
Volume 003 Luís Ferreira
Volume 002 Haarvöl Fulmen
Volume 001 Kenneth Stitt
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CAMERA LUCIDA IS A PROJECT CREATED BY JOSÉ PENEDA, LUIS FERREIRA, LUÍS FIGUEIREDO, MIGUEL SANTOS AND NILS MEISEL, UNDER THE LABEL EDIÇÕES AMATEUR, PORTO 2020.
Entre a distopia em que vivemos, os lugares acinzentados do costume, estruturas desumanas que insistem em prolongar-se no tempo e no espaço, urgem conspirações, vozes limpas, olhares claros. Urgem resistência e aventura. Urge não esquecer o caminho limpo antes em curso.
Era obscura, a que vivemos. Lugar abafado, o que habitamos. Se abrirmos uma frecha no muro, talvez passe pelo menos uma brisa.
Between the dystopia we are living, the greyish usual places, inhuman structures insistently distending themselves through time and space, conspiracies, clean voices, and clear eyes are urgent. Resistence and adventure are urgent. Not forgetting the fresh path we started treading is urgent.
Obscure age, the one we live in. Sultry place, the one we inhabit. If we open a breach in the wall, perhaps a breeze can pass.
Conspiremos, pois. Não há nada que nos proiba de nos vermos por aí, em espaços que não existem, lugares invisíveis que só se constroem habitando.
A porta está aberta. Dentro da pequena câmara, há uma luz acesa. Se vos parece um convite, é porque é disso que se trata. A lareira está acesa, há o que comer e beber, há vozes que circulam no espaço morno.
Aqui, há sempre espaço para mais um corpo. Entrem. Sejam bem vindos.
Let us conspire. For nothing forbids us from meeting in spaces which don´t exist, invisible places only possible when lived in.
The door is open. Inside the small chamber, the light is on. It may seem like an invitation, because it is so. The fire is lit, help yourselves to food and drinks. Let your voice join the voices moving in the warm space.
In here, there´s always room for another body. Come in. You´re very welcome.
Volume 006 António Pedro Ribeiro
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